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Bolívia, entre altos e baixos

Nosso quinto país visitado foi a Bolívia. Cruzamos a fronteira pela cidade de Corumbá no Mato Grosso do Sul, a fronteira mais demorada até agora. Tentamos passar em um dia de tarde, mas deu problema no sistema e tivemos que voltar no outro dia pela manhã. Tínhamos combinado de encontrar com Lisa, indicação de uma nova amiga de Bonito. Tivemos um delicioso almoço em sua casa e conhecemos sua família. Nos sentimos em casa, e nos agradou e muito conviver com uma família boliviana e seus costumes, a ainda provamos as deliciosas saltenas.

Com Lisa e sua família em Puerto Soarez

Seguimos para Santa Cruz, uma ótima estrada com lindas vistas, bem plana e reta. Paramos em águas calientes, um lugar pequeno, mas com um rio bem grande de águas transparentes e quentes, dava pra ver até uma fumacinha saindo em cima. Pena não saber do lugar antes. Chegamos em Santa Cruz já de noite, com um trânsito terrível, e fomos direto para o Aeroporto, um local seguro que podíamos dormir.

Santa Cruz de La Sierra é a segunda maior cidade do país, e um dos principais pólos econômicos. Visitamos o centro histórico e suas feiras de artesanatos, tudo muito bem feito, colorido e bonito. O que nos chamou a atenção foi um Encontro Internacional de esculturas. Artistas de vários países estavam fazendo esculturas em madeiras, em tronco de árvores, com serra elétrica e machados. Em Bonito conhecemos umas bolivianas de Santa Cruz e fomos convidados a almoçar no restaurante Pasqualine, na calle Potosi e reencontrá-las. Recomendamos o restaurante, muito bom!

De Santa Cruz seguimos para Cochabamba, primeira vez que chegamos a 3800m de altitude em uma estrada sinuosa no meio das nuvens. Cochabamba é uma cidade próspera, situada em um vale, cercada de cerros férteis. Dá para ver a riqueza vinda da agricultura e muitas feiras de frutas e plantações. Um dos principais pontos turísticos é a estátua do Cristo, a maior já construída, até mesmo que a do Rio. Lá de cima tem-se uma linda vista da cidade cercada por montanhas. Fomos acompanhados pelos primos do Lucas da família Stofel, a Zélia, a Pri, o Cristian, o Pedro e o Bruno. Um passeio muito divertido e fomos também muito bem hospedados em sua casa.

Visitando o Cristo em Cochambamba com a Zélia e sua família

A Zélia está morando em Oruro, e para lá seguimos com ela e os meninos. Foi a viagem mais alegre que o Trambolho já fez, uma bagunça só com a criançada lá atrás. ( Na Bolívia a lei de trânsito não é tão severa, permitindo o transporte de vários passageiros inclusive sem cinto). Oruro é famosa mundialmente pelo seu carnaval que é festejado o mês inteiro. Agora aproveitamos para ficar com a família, conhecemos as termas da região.

Seguimos para La Paz em uma estrada toda duplicada até El Alto, depois por uma estrada sinuosa mas de uma beleza ímpar descemos até La Paz. Recebemos um convite de um casal brasileiro que estão morando em La Paz para ficarmos em sua casa, e para lá fomos. Nos recepcionaram com um delicioso jantar e um ótimo papo. Andamos pelo centro cheio de gente, com ruas íngremes é rico em Igrejas e prédios do governo . Na calle de las Bruxas, famosa pelos artesanatos o Lucas ganhou mais um instrumento para sua coleção, um charango. ( Ele trouxe sua viola para viagem, mas a mesma não agüentou o calor e estragou, e mandamos ela de volta). Não satisfeitos com os 3660m de altitude da mais alta capital do mundo, fomos conhecer o Chacaltaya. O trambolho nos levou até 5315m e depois de uma curta mas muito cansativa caminhada, chegamos ao topo e pudemos apreciar a vista bem rápida pois o tempo fechou rapidamente e começou a gear, o carro ficou todo coberto de pedras de gelo, assim descemos pela estrada estreira, íngrime, sinuosa, de pedra e bem perigosa. O gelo foi transformando em neve e depois em chuva, e no final chegamos com um sol e céu azul... Mas essa aventura e a falta de oxigênio foi pesado para o Lucas que passou muito mal, ficando de cama 4 dias. Graças a Deus estávamos na casa do Levy e da Berenice, que cuidou da gente como filhos, com todo amor e carinho, nos deixando bem a vontade no conforto do seu lar até o Lucas melhorar. Fizemos esses novos amigos, que foram anjos nesse momento difícil da viagem. E assim nos despedimos da Bolívia em direção ao nível do mar, em Arica no Chile. Mais uma mudança de planos.

Levy e Berenice, anjos que Deus colocou em nossas vidas

Estrada do Chacaltaya

No Chacaltaya, a mais de 5300m de altidude

O diesel na Bolivia foi uma novela. O preço do diesel para estrangeiros é quase 3x maior, e nem todos os postos abastecem carro estrangeiros, mesmo com preço elevado. Assim fomos abastecer no galão de 20l, não era leve de carregar, nem agradável ficar com cheiro de diesel depois de colocar no carro, mas foi o jeito que encontramos, e quanto mais ao centro do país, mais difícil foi achar postos que abasteciam o galão para estrangeiros.

O Lucas carregando um galão de 20l de diesel

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​Veja abaixo nosso vídeo na Bolívia.

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