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Da praia de volta pra serra

Ainda percorrendo as praias do Equador, saímos de Salinas com destino a Montañita. Chegamos e vimos muita gente e muitas barraquinhas nas ruas, fomos ver a praia e não gostamos do estilo da cidade. Então fomos para Olón, um lugarzinho mais vazio e aconchegante com quiosque bem arrumadinhos na beira da praia.

Olón, tarde de sol agradável para um banho

Com um ótimo sol, nos atiramos pra dentro do mar com a água numa temperatura bem agradável. Ficamos um bom tempo na água até o Lucas ser ferroado por um bicho, que soubemos depois pelos pescadores que era uma arraia. Ficou a tarde toda reclamando da dor, mas depois do banho melhorou. Essa praia possui banheiro e chuveiro público.

Lindo pôr do sol no Pacífico. em Olon


Dormimos por ali mesmo, pertinho da praia depois de apreciar um belíssimo pôr do sol. Na manhã seguinte fomos conhecer o parque costeiro Machalilla com uma linda praia deserta e também um mirante onde pudemos ver a costa e algumas ilhas do parque. Como não era permitido pernoitar lá, seguimos para uma cidadezinha apenas para dormir, o último povoado antes de subirmos para a serra.

Parque Nacional Machalilla


Por uma estrada cheia de curvas e muito cansativa subimos a serra. Chegamos à Guaranda por volta das três da tarde, somente para dormir e aclimatar um pouco com a altitude pra poder ir ao parque Chimborazo no dia seguinte.

O vulcão Chimborazo tem 6310 metros de altitude, porém é no mundo, o ponto mais longe do centro da terra. Acordamos cedo pois com o tempo mais aberto a vista do vulcão é melhor. Viajamos mais uns 45 minutos até a portaria do parque situado à 4000 metros de altitude e seguimos de carro para o refugio que está 4800 metros acima do nível do mar, onde se começam as trilhas para o vulcão.


Vulcão Chimborazo


Trilhas até ao topo devem ser feitas com guias ou por pessoas profissionais e com equipamentos próprios, pois perto do topo há neve o que torna a trilha bem difícil. Optamos por fazer uma trilha de menos de 2 quilômetros, porém no começo, mas bem no começo mesmo, tendo nós andado uns 100 metros, o Lucas disse que não ia continuar, lembrando da má experiência na Bolívia, não quis correr o risco. A Alice decidiu que faria a trilha no outro dia, já que às 10:30 o céu já estava muito nublado. Já havia faltado oxigênio pro Lucas, faltou também para o Trambolho. Quando ligamos o carro para ir ao lugar onde iríamos passar a noite, o carro não tinha forças para andar. Depois de alguns minutos esquentando e umas aceleradas brusca, soltando muuuita fumaça, conseguimos tocar em frente, como era descida, quase não foi necessário força. À quase 5000 metros de altitude o oxigênio não ajuda muito mesmo. Como não sabíamos o que estava acontecendo com o Trambolho resolvemos ir para Riobamba, nosso próximo destino e também uma cidade mais baixa. Aí o Trambolho funcionou que é uma beleza. Mas além desses problemas tivemos uma linda vista do vulcão e chegar bem próximo dele foi emocionante.

Trambolho nas alturas do vulcão Chimborazo


Em Riobamba dormimos próximo ao parque Guayaquil onde estava tendo uma festa da família em comemoração ao natal. Estava lotado de crianças, família, músicas foi bem interessante ver a cultura local. Ficamos perto de um hospital onde usamos o banheiro. No outro dia decidimos que a melhor opção era ir para Baños e desfrutar o que essa linda cidade tem a nos oferecer.


Clique aqui para ver mais fotos no nosso álbum

e veja abaixo mais um vídeo desse agradável país.


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