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Panamá

Chegamos ao Panamá diferentemente de todos os outros, pelos ares. Viemos de avião, enquanto o trambolho de navio. Como disse em outro post não há estradas entre esses dois países, veja aqui. Assim meio perdidos, chegamos no aeroporto e pegamos um ônibus até o centro. Nosso destino foi a zona bancária, região mais desenvolvida da cidade, com edifícios altos, luxuosos e com uma arquitetura moderna, uma pequena Nova York. Tínhamos que ir a embaixada do Brasil para eu, Alice renovar meu passaporte, chegando lá não tinha material para confecção e nem previsão de chegada. Vamos deixar para um outro país.

O que mais esperava na Cidade do Panamá era encontrar uma amiga da época de colégio. Ela está morando na cidade e não nos víamos a muito tempo. Chegamos em sua casa e foi hiper legal, conversamos até, ela nos preparou um delicioso jantar e ainda aproveitamos para lavar umas roupas a ajeitar algumas coisa. Ela mora com uns amigos os quais também nos receberam muito bem.

Encontro com Marina e seus amigos, em Panamá City

No dia seguinte foi dia de buscar o Tambolho na cidade de Colón. Depois de muita burocracia e desinformação o pegamos são e salvo.

Ainda na cidade conhecemos outra parte turística, Casco Viejo, a parte histórica da cidade. Lá vimos as igrejas e casas antigas, além de uma vista para a zona bancária e para a Ponte das Américas, que interliga o continente, separado pelo canal do Panamá. Os artesanatos são bem diferentes do que já tínhamos visto e as vendedoras chamam a atenção. São de uma tribo indígena chamada Kunas, onde sua maioria vive nas ilhas de San Blás, elas tem uma vestimenta bem típica e a usam no dia a dia e na cidade. Outra coisa que nos chamou a atenção foi a forte influência americana no país, e a alta presença de residentes estrangeiros e a limpeza da cidade se comparada a alguns países da América do Sul. Um dos fatores que trouxe desenvolvimento ao país é o Canal do Panamá. Contamos um pouco sobre ele em outro post. Veja aqui

Região da zona bancária vista de Casco Viejo, Panamá City

As praias do Panamá são bem bem famosas, mas quase todas são em ilhas, então decidimos seguir pelas montanhas e deixar as praias mais pro Norte. Na verdade estamos andando em direção a oeste! O lugar mais ao norte que chegamos foi em Santa Marta na Colômbia, agora só voltaremos a subir no centro da Costa Rica.

Na estrada procurando um lugar pra dormir, achamos um acampamento evangelico. Os dois casais de missionários da suiça nos receberam muito bem. O sitio tem uma área enorme, lavamos nosso carro, que ainda estava com marisia da viagem de navio e ainda recebemos um convite para jantar. Foi um encontro muito legal. No domingo pela manhã fomos a igreja com eles e conhecemos a comunidade de Alma e pessoas muito simpáticas.

Com os missionários suíços, em Alma

Nosso destino era Boquete, desculpe-me se parecer estranho essa palavra, mas é o nome da cidade em espanhol. Pegamos o caminho que passava por um mini Cânion. Era domingo a tarde e estava bem cheio, com pessoas locais. Nos agradou muito o lugar, com um rio claro e limpo, um bom banho e paredões para pular. Resolvemos dormir por ali e curtir mais vazio no outro dia. Só não contávamos com a forte chuva que caiu, mas aproveitamos para tomar outra banho, mas agora na chuva. E realmente na manhã estava bem vazio, e pudemos nadar e nos divertir. Debaixo de muito sombra arrumamos umas coisas no trambalho, fizemos um almoço e seguimos para a cidade vizinha.

Mini Cânion, em Gualaca

Boquete é um lugarzinho charmoso nas montanhas, a beira de um vulcão, com várias opções de trilhas e esportes de aventura. Se tornou bem turístico, com pacotes românticos para casais e de aventuras para mochileiros do mundo todo. E ainda recebe muitos aposentados estrangeiros que revolvem se mudar pra cidade em buscar de tranquilidade e um clima agradável. Gostamos do clima, ficamos na pracinha, conversamos com alguns curiosos que viam o carro, mas falamos quase que só ingles. Um francês que nos viu fazendo um almoço na beira do rio, nos convidou para domir em seu sitio. Fomos pra lá ja de noitinha, no alto da montanha, o 4 x 4 não deu conta, tivemos que colocar reduzida, mas quando acordamos valeu a pena. Uma linda vista da cidade, do vulcão, e ainda conhecemos sua plantação orgânica, comemos framboesas frescas, tomate de árvore e várias outras frutas e legumes. Saímos das montanhas frescas do Panamá, com destino as quentes praias da Costa Rica.

Jardim em Boquete

Click aqui para ver mais fotos no nosso álbum

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