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Honduras e as ruínas de Copán

  • Mega Macaqueiros
  • 5 de abr. de 2016
  • 3 min de leitura

Honduras é o segundo maior país da América Central com cerca de 8 milhões de habitantes. É considerado uns dos países mais perigosos da América e já esteve entre os mais perigosos do mundo, assim, muitos viajantes passam direto pelo país. Nós entretanto paramos um pouco. Passamos pela capital, cujo nome até agora não aprendi direito, Tegucigalpa e o lago Yojoa, de origem vulcânica e o maior do país. Sem planejar visitamos também San Pedro Sula, considerada a cidade mais violenta do mundo desde 2012, nos indicaram uma loja lá que poderia ter uma bateria que estamos procurando por muito tempo. Não encontramos a bateria e não vimos nada demais, nem perigoso na cidade, mas por precaução ficamos lá menos de um hora. O país nos surpreendeu! Depois de só ouvirmos coisas ruins, achamos as estradas muito boas, as pessoas bem simpáticas, as cidades mais desenvolvidas que de seus países vizinhos e as cidades pequenas bem tranqüilas e seguras. Visitamos também nossa primeira cidade Maya, as famosas ruínas de Copán.

As ruínas se encontram próximo a fronteira com a Guatemala. Não é a maior das cidades Mayas, mas é a mais rica em arte, e com as esculturas mais bem elaboradas e com enormes hieróglifos nos monumentos . Os portões abriam as 8h, e antes disso já estávamos lá, pra aproveitar um clima menos quente pela manha. Um casal de suíços que havíamos conhecido no dia anterior também começaram cedo o passeio com um guia, e nos convidou para irmos com eles. Ao entrar no sitio arqueológico um bando de araras vermelhas nos encantou com suas cores! O passeio guiado foi muito interessante, com explicações dos reis e datas, e a companhia do casal também enriqueceu o passeio. Os Mayas habitaram a região entre os séculos V e IX pela história houveram 18 dinastia de monarcas em Copán. sendo o mais importante rei chamado 18 Coelhos, o XIII.. A cidade ficou abandonada por muitos anos, onde cresceu uma densa florestas e muitas partes foram destruídas pelo rio. Só no final do século XIX que foi redescoberta, e ainda está em processo de escavação. Sempre que se trocava um rei se cobria as construções anteriores e na montanha formada se faziam outras. Assim embaixo das áreas já escavadas devem ter muitas outras. Os templos eram pintados com cores bem vivas, principalmente o vermelho, uma réplica se encontra no museu.

Conhecemos a Grande Praça com alguns templos e palácios em formato piramidal e muitas esculturas, as mais impressionantes que já vimos. Suas figuras são esculpidas para fora da rocha, dando uma aspecto 3D e muito rica em detalhes. Também há vários blocos de pedras com hieróglifos que contam as histórias dos reis, como morte e nascimento. Umas das figuras muito usadas é a da serpente que na cultura Maya significa fertilidade. Visitamos também um local tipo estádio, onde os guerreiro jogavam e o vencedor era sacrificado aos Deuses. No meio disso tudo outra coisa que impressiona são as enormes ceibas, árvores símbolo da Guatemala, e que estão no meio das pedras e pirâmides, fruto do tempo que a cidade ficou encoberta. O sitio ainda tem outro grande atrativo, um enorme painel hieróglifo, com 64 degraus e mais de 2000 figuras que provavelmente contam a história das dinastias de Copán. Esse livro aberto foi restaurado, mas não se sabem a ordem das figuras, as quais não estão em sua ordem original. No auge da cidade moravam cerca de 28000 pessoas na região. Cultivam milho, e cacau e foi a escassez de alimentos e a superpopulação que ajudou no seu declínio.

A praça principal

painel hieróglifo



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