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México 2: Montanhas e riquesas

Partindo para as montanhas nossa primeira parada foi na cascata Água Azul. Um lugar lindo, com várias pequenas cachoeiras e com vários locais para banhos. Infelizmente, aqui no México, em lugares turísticos tem muitas barraquinhas vendendo tudo que você imagina, e lá tinha mais gente vendendo que turista, o que não nos agradou muito, e até atrapalhou a beleza do lugar. Subindo as montanhas, chegamos a charmosa San Cristovan de las Casas a mais de 2000 metros de altitude. Foi bom sentir um friozinho de novo. Depois de visitar o mirante fomos conhecer o centro histórico. Uma praça cheia de artistas de rua num sábado a noite, uma igreja e uma rua peatonal onde se conhece o charme que a cidade tem. Diversos bares e restaurantes de vários países, muita música e muita gente. Um das cidades que mais gostamos até agora. E no domingo havia festa na cidade, pra nós foi uma diversão a parte ver os trajes típicos de diferentes povos indígenas, com saias rodadas, blusas bordadas e brilhos.

Cascata Água Azul


Fizemos uma parada em uma cachoeira para um banho, mas o que nos impressionou foi uma caverna que visitamos. Como era época de seca, pudemos subir até onde começa a queda e entrar por uma caverna bem funda, muito legal!! Seguindo fomos conhecer os Cânions del Sumidero, que fica na cidade de Tuxtla. Há um parque nacional que protege essa magnífica escultura da natureza. Existem duas formas de conhecê-lo, pelos mirantes na parte superior ou de barco no meio deles. São paredões que tem altura de até 1000 metros e lá em baixo corre o rio Grijalva. Apreciamos a paisagem lá do alto, conhecemos a lenda de um povo indígena que habitava o local, que foram bravos guerreiros contra a dominação espanhola e que por fim ao serem cercados pelos colonizadores preferiram se jogar dos altos penhascos de que serem dominados por outro povo.

Cânion Somoto

Hora de ir rumo ao litoral mexicano no lado do pacífico. Nosso destino era a famosa e turística Acapulco, que virou lenda depois de ser gravado um episódio inteiro do programa do Chaves ( comentário do Lucas kkk). No meio do caminho havia uma pedra, ou várias pedras cercando o caminho num protesto contra o governo reivindicando água potável. Depois de 4 horas de espera e sem previsão de liberação, fomos acampar na beira de uma praia com um surfista que também estava parado. No dia seguinte o bloqueio continuava, decidimos então mudar nossos planos. Infelizmente não iremos em Acapulco dessa vez, lugar que está muito perigoso nos últimos tempos devido ao narcotráfico.

Voltamos então as montanhas no estado de Oaxaca e na capital de mesmo nome. Antes de chegarmos a capital passamos em Tule para conhecer a maior árvores do mundo, ou mais larga. Seu tronco tem 58 metros de circunferência e 14 metros de diâmetro. Já na capital Oaxaca o centro histórico é impressionantemente bonito, bem conservado, com belas igrejas riquíssimas em arte e ouro. Estávamos no estacionamento de um supermecado arrumando nossa casinha, quando uma simpática senhora curiosa começa a conversar. Ofereceu sua casa e de seu filho, que morava em Puebla, nosso próximo destino. Puebla é uma cidade grande, também com um centro histórico muito bonito, e uma parte mais nova da cidade, muito desenvolvida, com verdes parques e e uma moderna roda gigante, parecida com a de Londres. Chegando lá fomos a um Starbooks para usar internet e marcar de encontrar com o Miguel, o filho da tal senhora de Oaxaca. Nesse meio tempo o Henrique, curioso com o Trambolho, nos perguntou se éramos os donos, quando dizemos sim, já sentou em nossa mesa, e ficamos conversando horas. Nos levou pra jantar deliciosos tacos árabes, para conhecer a parte moderna e também para conhecer sua casa e sua família. Sua linda filha Ana Sophia, também queria conhecer nossa casa, já que tínhamos conhecido a sua. Quando chegou no trambolho não queria sair mais, queria dormir lá de qualquer jeito, fizemos um lanchinho pra ela, depois arrumamos a cama, e ela aguarrada a escada dizia que ia dormir com a gente. Depois de muito tempo, conseguimos convencê-la de que voltaríamos. Foi a mega macaqueirinha mais empolgada da viagem. Já estamos com saudades dela. E então fomos finalmente conhecer o Miguel. Fomos muito bem recebido, e no dia seguinte ainda tivemos um guia no centro histórico e gastronômico, já que é estudante de gastronomia. Provamos várias comidas típicas, como mole poblano e cemitos e os tradicionais churros da cidade, que eu, Alice, amo. Ah, provei também os chapolins, lembram do chapolin colorado, do chaves? Então aqui chapolin é um grilo e é um aperitivo frito e temperado. O centro histórico de Puebla foi declarado pela UNESCO como patrimônio da humanidade em 1987. Ao caminhar pelo centro descobrimos a herança artística, arquitetônica e cultural de quase cinco séculos, são 485 ano de história. A Catedral é uma das mais belas que já vimos pelo caminho, sua arquitetura diferenciada das outras igrejas tem em seu centro o coro com 03 órgãos de tubos. Por fora, suas torres medem 73,93 metros e são as mais altas do país.

Puebla

Seguimos para mais um Pueblo Mágico, Cholupa, com várias lindas igrejas, e a maior pirâmide do mundo. A mesma ainda não está toda descoberta, pois acima da montanha que cobre a pirâmide foi construído um templo pelos espanhol. Isso foi costume nos tempos de colonização. Onde haviam cidades, templos, ou ruínas dos povos pré colombianos, os espanhóis construíam suas cidades e templos, muitas vezes usando as mesmas pedras. Assim foi construído as gigante cidade do México, que fica pro próximo post. De Cholula ainda é possível ver os três famosos vulcão do país, mas não tivemos sorte no dia nublado, e ficamos só com lenda dos mesmo. Na mitologia asteca, Iztaccíhuatl era uma princesa que se apaixonara por um dos guerreiros ao serviço do seu pai. Este enviou o seu amante para combater numa guerra emOaxaca, prometendo-lhe a mão da sua filha caso ele conseguisse regressar (algo que o pai de Iztaccíhuatl presumia não viria a suceder). Um outro guerreiro, também apaixonada pela princesa, disse a Iztaccíhuatl que o seu amor estava morto e ela acabou por morrer de desgosto. Quando Popocatépetl regressou, morreu também de desgosto pela perda da sua amada. Os deuses cobriram-nos de neve e transformaram-nos em montanhas. Ela transformou-se no Iztaccíhuatl e ele no Popocatépetl, que faz chover fogo na Terra, devido à raiva cega que dele se apoderou após a perda da sua amada, e o outro guerreiro foi transformado no vulcão Citlaltépetl, ou Pico Orizaba, para ficar eternamento vendo os outros dois vulcões apaixonados.


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