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México 3: Norte desconhecido

A grande cidade do México compete com São Paulo a maior da America latina com aproximadamente 20 milhões de habitantes, mas ganha como o principal centro econômico da América Latina. Não nos aventuramos a ir na cidade grande com o Trambolho, com trânsito pesado e dificuldade para estacionar. Fomos para Toluca, uma cidade a 60km da capital, conhecida pelo seu vulcão nevado e por ter o maior vitral do mundo. Lá fomos para a casa do Leon um viajante que conhecemos na Guatemala, e conhecemos a Angelica. Deixamos o carro na casa dela e fomos de ônibus a selva de pedras. Chegando lá nos hospedamos em um hostel no centro histórico. A cidade é rica em artes, museus, prédios históricos, esculturas que lembram a revolução, independência, com muitos bairros charmosos e boêmios, com restaurantes e cafeterias, parques e também uma parte nova e mais moderna. Os espanhóis quando chegáramos ao local da cidade do México, ficaram assustados com o tamanho da cidade que ali existia, Tenochtitlan, a capital do Império Azteca. Tinha aproximadamente 250 mil pessoas, um sociedade organizada e rica. O colonizador Hernán Cortés, por uma lado teve sorte, pois de acordo com o calendário dos aztecas era ano de retorno do antigo governador, que viria num animal, no caso Cortés chegou a cavalo. Então na guerra, muito guerreiros ficaram apreensivos de matá-lo, imaginando ser ele o libertador. E ainda se juntou as povos dominados pelo tirano imperador Azteca e esses o ajudaram a derrotar os Aztecas lutando por liberdade, mas somente trocaram de domínio, agora sendo colonizados pelos Espanhóis. Assim os novos "donos da terra" construíram a atual capital sobre as ruínas da cidade destruída, em uma ilha. Hoje a cidade ocupa o lugar que era de uma lago, e a mesma está afundando. Tem até um pêndulo no centro da Catedral marcando o desnível do templo.

Cidade de Teotihacan vista da piramide da Lua.

Outra ruína que visitamos e que muito nos impressionou foi a Teotihacan, de um povo antes mesmo dos Astecas, não se sabe muito bem sua origem, mas a cidade está muito bem conservada, restaurada e bem cuidada. Ficamos impressionados com a grandeza das construções, organização e pinturas, o que não tínhamos visto em nenhuma outra ruína. As famosas pirâmides do sol, a terceira maior do mundo e a pirâmide da Lua, proporcionam uma visão fantástica da cidade, com zonas residências, governamentais e de culto.

Pinturas encontradas em Teotihacan

Pirâmide do Sol, a terceira maior do mundo, em Teotihacan ​

Voltando a Toluca, já com saudade do Trambolho, fomos conhecer o Nevado de Toluca. Lá em cima à 4100 metros estava um frio de rachar e caminhamos cerca de 1 hora até as lagoas da cratera do vulcão. Seguimos viagem a San Miguel de Alende. A cidade é um Pueblo Mágico muito bonita e com muita arte. Na praça Mariachis tocam aquela típica música mexicana vestindo as roupas também típicas e todos uniformizados. A noite pudemos assistir a orquestra juvenil num auditório no centro histórico. No sábado presenciamos vários casamentos nas diversas igrejas da cidade, e muitos de gringos. Depois descobrimos que vários famosos nacionais e estrangeiros se casaram na cidade, o que atraia vários outros pombinhos, além das lindas igrejas. Numa rua deserta foi onde tomamos banho no carote e fomos perto de posto onde íamos jantar e dormir. Parou um carro de uma família local e nos convidou para írmos para seu sítio onde nos emprestou um pasto para dormir e pudemos tomar café da manha com eles e seus 11 cachorros.

San Miguel de Allende

Seguimos então para o México desconhecido, mais desértico, com grandes distâncias, cânions e cartéis de drogas . Essa região hoje está famosa pelas violência, narcotráfico e plantações de maconha e ópio. Isso nos assustou, mas nos recomendaram não dirigir durante a noite, mas isso já não fazemos em lugar algum. Partimos e que Deus nos guarde. Paramos ainda em um último Pueblo mágico chamada Jerez Garcia Salinas, típica de faroeste, com praça, saloons e cowboys. Hoje já está bem mais moderna, mais ainda se pode ver um pouco dos filmes de velho oeste. Uma de nossas paradas foi em Serra dos órgãos, uma formação rochosa, que parece com órgãos de tubos, em pleno deserto, impressionante a grandiosidade e caminhar por ele eles só nos encantar ainda mais.

Sierra del Órganos

Outra parada foi nas Barrancas del Cobre, um Cânion com quase 2km de profundidade e por onde passa um famoso trem, que liga o centro a costa do pacífico, variando sua altitude de 2400m ao nível do mar e é o único term de passageiros no país. Assim nos despedimos do México, da América Latina e da língua espanhola.

Barrancas del Cobre em Divisadeiro


Algumas coisas do México:

  • Em todo o país a malha rodoviária é muito boa. Você sempre pode optar pelas estradas com pedágio ou as livres. Sempre pegamos essas últimas, e eram muito boas, e vários trechos duplicados. Ficamos imaginando as pagas...

  • A comida mexicana é uma delícia!! Com muito mais opções que encontramos em restaurantes mexicanos no Brasil. As comidas na rua são baratas e saborosas! Mesmo quando falarem que não é picante, é melhor ter um copo de água por perto.

  • O país é bem grande, e os trechos longos. Prepare-se para ter que dormir na estrada entre os lugares que quer conhecer.

  • Em todo o país só existe postos PEMEX e é o mesmo preço em qualquer região. A maioria tem boa estrutura

  • Não viajar durante a noite foi a principal recomendação que recebemos por todos os lados.


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