Da serra pro mar

Do parque Podocarpus fomos para Cuenca, uma capital provincial com um rico patrimônio histórico. Ficamos (nos hospedamos) no parque chamado El Paraíso, ao lado da Universidade de Cuenca, onde tivemos banheiro e internet grátis durante os 5 dias que ficamos por lá. Aproveitamos pra resolver algumas coisas na cidade grande como supermercado, frutas e legumes e também coisas do carro. Entramos em contato com o grupo Land Rover do Equador e conhecemos o pioneiro do grupo em Cuenca , Colonski, que nos convidou para uma “parrilla” com seus amigos. Em Cuenca há muitas lands antigas, a do Colonski, que também nos ajudou com a oficina, tem uma 90 ano 86 e outra 64. Conhecemos também o Javier, proprietário de uma modelo 109, ano 76, toda original, linda! Ele também é proprietário do Hostel Alternative, e nos deu um deliciosa banho.

No parque também reencontramos uns viajantes argentinos que conhecemos em Vilcabamba, estando longe da familia, essas amizades, mesmo que passageira, nos ajudam muito. Tivemos até pizza do parque com vários viajantes feita por um deles que é chef. Que delicia!!!

Parrilla em Cuenca

Tiramos um dia pra conhecer a parte histórica. Um destaque fica para o museu do Banco Central que tem muita riqueza e de entrada gratuita. Tem um prédio com exposição da cultura equatoriana pré e pós hispânica e também ruínas de uma civilização pré Inca existente em Cuenca.

Museu Pumapunco

De Cuenca fomos em direção à costa do Equador, mas antes paramos pra conhecer o Parque Nacional Cajas, à 4000 metros de altitude. Há centenas de lagoas e pudemos conhecer duas pois a maioria tem trilhas muito longas e estava muito frio. Decidimos seguir em frente e não dormir dentro do parque. Descendo de 4000 metros de altitude para o nível do mar encontramos muita neblina, a ponto de não vermos nada na estrada, paramos na polícia de trânsito e pedimos abrigo. Conseguimos garagem para o carro e ainda ganhamos um banho quentinho.

Parque Nacional Cajas

Cedo fomos para Guayaquil, um caos na maior cidade do Equador, assim como São Paulo. Não havia lugar para parar o Trambolho. Pagamos um estacionamento para conhecer a parte central da cidade à pé, inclusive a praça central onde vive muitas iguanas que podemos andar ao lado delas.

Praça em Guayaquil

No mesmo dia fomos para a cidade de Salinas, na praia. De 4000 metros ao nível do mar, de 5 graus à 40 de temperatura, mas aproveitamos para refrescar nas frias águas do Pacífico mais uma vez. Ficamos todos os dias dormindo no carro e estacionados na praça da igreja onde temos banheiro e chuveiro. Descobrimos este lugar quando a gente estava dirigindo perto da praia e vimos uma Kombi de viajantes argentinos, paramos para olhar e os donos nos viram de longe e nos gritaram e informaram que estava dormindo por ali. Depois neste mesmo lugar estacionaram mais três viajante, todos argentinos. Pudemos bater um bom papo com esse povo, cada um com um carro e um ritmo de viagem diferente, muito bacana.

Viajantes reunidos em Salinas

Ainda vamos ficar uns dias na praia, vamos para outras cidades cerca de 100 km de Salinas, depois vamos voltar pra serra do Equador rumo à região dos vulcões. Então acompanhe aqui e também no facebook dos Mega Macaqueiros que em breve teremos postagem das lindas paisagens de vulcões.

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